Luto pelo Rio: O que podemos fazer?
LUTO PELO RIO: O QUE PODEMOS FAZER? [1] Por Maurício Fabião [i] Rio, 21/04/2010. Nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado | Ninguém respeita a Constituição Mas todos acreditam no futuro da Nação | Que país é esse? (Legião Urbana) No dia 06 de abril de 2010, o estado de sítio desaguou no Rio na forma de um temporal de incompetência política. O capitalismo de desastre[2] mostrou a sua face: o atual governador do Rio de Janeiro acusou os pobres pelas próprias mortes, “lavando as mãos do sangue dos justos”, no meio da contagem dos mais de 200 mortos [trabalhadoras(es), crianças e idosas(os)], por conta da falta de planejamento urbano para prevenir os efeitos de fortes chuvas (as quais são derivadas das mudanças climáticas iniciadas na Revolução Industrial). A “Tragédia do Rio” (como a mídia corporativa classificou esse fato social) trouxe de volta a discussão sobre o que podemos fazer com as favelas cariocas e fluminenses. Desde da década de 1930, com o Pla